FSM Palestina Livre denuncia empresa responsável por violar direitos humanos dos palestinos
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Na manhã do dia 29 de novembro foi realizada a oficina “Barrar a G4S no Brasil”. Ali foi discutida a presença no país da transnacional de segurança privada que colabora com Israel nas violações dos Direitos Humanos cometidos contra o povo da Palestina. Francisco Magalhães, diretor do sindicato dos bancários, afirmou que a G4S possui vários contratos de projetos financiados por bancos públicos do Brasil, inclusive em projetos no Rio Grande do Sul. Entre os bancos estão Caixa Econômica Federal e BNDES (ouça a fala). Francisco considerou de extrema importância o papel dos sindicatos na ação contra a transnacional. Ele convidou os bancários a assumirem uma ação efetiva, pressionando as instituições financeiras a adotarem posturas de boicote à G4S.
Durante a discussão, foi relatado que, em função da crise européia, na qual os bancos são acusados de serem os principais responsáveis, as instituições financeiras europeias estariam bastante assustadas com a possibilidade de sua imagem ser vinculada a questões negativas. Essa situação colaboraria para ações com vistas à contestação dos contratos estabelecidos com a transnacional de segurança.
Além disso, no dia 17 de abril de 2013, está programada uma campanha mundial denunciando a condição dos prisioneiros e presidiários palestinos mantidos em penitenciárias administradas pela G4S.
Participaram da oficina: Maren Mantovani – Militante italiana da organização de solidariedade à Palestina, Stop The Wall; Ibrahim Shikaki – Economista e Militante Palestino do movimento de juventude (Youth Movement); e Michael Deas – Militante britânico, Coordenador Europeu BNC (Boycotts, Divestment and Sanctions National Committees – Comitês Nacionais de Boicotes, Desinvestimentos e Sanções contra o Estado de Israel).
Convergência de Comunicação
Matéria elaborada pela comunicação dos Amigos da Terra Brasil
Assista o vídeo da Catarse sobre essa atividade: